FORMAÇÃO DE LÍDERES

POR QUÊ FORMAR LÍDERES

Não podemos pensar em multiplicação de Igrejas sem a multiplicação de líderes. Ser Pastor ou Missionário nunca foi tarefa fácil, principalmente para os que levam a sério sua chamada para este trabalho. A obra principal da Igreja sempre foi missões, que implica na restauração completa de indivíduos.  A tarefa do líder é equipar os salvos para que se tornem participantes da obra missionária.

É necessário que cada cristão se torne um soldado na luta contra o pecado e contra satanás.

Como Batistas estamos trabalhando há 120 anos e temos aproximadamente 1.400.000 membros em nossas Igrejas. Deus nos chamou para Sua obra e devemos ser mais do que mantenedores das atividades dominicais. Precisamos ser estrategistas.

A Formação de Liderança é o trabalho número UM do líder, pois qualquer líder pode sofrer impedimento em seu ministério. É responsabilidade nossa treinar pessoas para dar continuidade ao trabalho que iniciamos. Por isso devemos gastar o tempo que for preciso treinando pessoas, que se tornarão novos líderes.

Estamos motivados em pensar na Igreja como organismo vivo, como casa espiritual, sal, luz ou como o próprio corpo de Cristo. Creio piamente que a Igreja que Jesus formou era um organismo vivo; sem essa estrutura pesada e desfocada dos valores vitais, os apóstolos a descreveram dessa forma. 

Esse organismo, no inicio de sua existência, não tinha um local fixo para as reuniões, estavam como fermentos, misturados com as massas humanas, como luz em meio às trevas, como sal dando o sabor.

Essa Igreja envolveu a comunidade, influenciou pessoas, impactou muita gente, fez diferença e era vista como o corpo de Cristo, dirigida por Ele mesmo a cabeça e, com isso caiu na graça de todo o povo. Cumprindo assim o propósito eterno de Deus, alcançar todas as pessoas com a boa nova de salvação. Ele deseja ser reconhecido como único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviou como salvador e senhor.

Toda história do Velho Testamento foi desenvolvida para que o propósito de Deus fosse realizado no mundo, desde a promessa do salvador em Genesis (3), a escolha de Abraão e Sara em Genesis (12) e a vinda de Jesus no inicio dos evangelhos. Só de Abraão até o nascimento de Jesus foram dois mil anos de trabalho; Deus trabalhou muito para que Jesus viesse ao mundo.

Com o inicio de seu ministério, Jesus escolheu seus primeiros discípulos em quem investiu, pelo menos, três anos e meio e assim nasceu a Igreja, organismo vivo. Essa Igreja foi abalada com a morte de seu líder que se dispersaram por causa das perseguições ocorridas. Em seguida, o próprio Jesus, ressurreto, os encontrou reunidos no cenáculo, e assim tiveram certeza que Ele estava vivo e isso fortaleceu a fé dos discípulos.

Em seguida Jesus os comissionou para pregar o evangelho e fazer novos discípulos em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra; mas os convocou para que ficassem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder, o que aconteceu na festa de pentecostes em atos (2).

O apóstolo Paulo entendeu a Igreja como organismo vivo e seus ensinos giraram em torno das pessoas com quem se preocupava e investia.

Se todo o corpo está pronto para obedecer a cabeça, então Cristo pode realizar a obra que Ele quiser. Não há dúvida que Ele quer pregar as boas novas, mas só o fará através da Igreja, que é o seu corpo.

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